O espetáculo mistura diversas linguagens artísticas e contempla a temática dos ritos e cultura negra trazidas para o Brasil, bem como a apresentação de expressões ritualísticas dos indígenas no período de sua colonização.
“Tratando deste tema, levantamos um material rico em simbolismos de um Brasil cheio de crenças, costumes e culturas que se misturam e formam uma identidade única, que ao mesmo tempo é universal e regional”, diz Márcio Martins, diretor do espetáculo.
Para a coordenadora da Oficina Cultural Tarsila do Amaral, Milena Deganuti de Melo, a participação dos alunos foi essencial para a montagem do espetáculo. “Oferecemos as oficinas sempre no intuito de trazer uma boa programação cultural para a cidade. Dessa forma, a apresentação do espetáculo é fruto da boa participação dos alunos, bem como a parceria que temos com a Elam. Prestigiem o ‘Sincretismo’ porque vale a pena”, ressalta.
Os fragmentos de cenas correspondem a experiências vivenciadas pelo grupo em sala de ensaio, representações imagéticas e sonoras de um tempo onde o nativo e o negro tinham tolhidas suas manifestações de crença e cultura, pelos europeus colonizadores, os Sinhozinhos senhores de engenho e donos de terras.
Orixás, divindades dos povos indígenas e santos da igreja Católica se fundem na essência mais pura dos sentidos humanos: a fé.
Informações: Espetáculo Sincretismo dia 14 de julho, quarta-feira, às 20 horas na ELAM (Avenida Vicente Ferreira, 1069). Entrada franca. Telefone: Elam (14) 3301-9390 ou Oficina Cultural Tarsila do Amaral (14) 3453-5660